- Index Page
- Anti-Crime Operations
- Hong Kong woman apprehended for money laundering
- Página Inicial
- Combate ao Crime
- Detida uma mulher de Hong Kong por branqueamento de ca...
香港女子涉清洗黑錢被捕
2017年10月至12月期間,本局先後收到檢察院開立的兩宗懷疑清洗黑錢案,內容顯示金融情報辦公室收到本澳銀行的檢舉,指兩間分別位於日本及澳洲的公司收到冒充公司高層的電郵,要求匯款到一間澳門公司的銀行帳戶,其中日本公司一筆折合200萬澳門元的款項未能通過銀行審查而退回,而澳洲公司則被詐騙折合800萬澳門元。
本局清洗黑錢罪案調查處接案後展開調查,發現上述收取騙款的公司由一名香港女子開設,犯罪集團透過入侵電腦的方式假冒被害公司的負責人並指示該公司匯款,同時在港澳招攬成員,協助開立空殼公司及銀行帳戶收取騙款。本局於2021年4月至5月期間拘捕四名集團成員,涉及向集團提供帳戶存入相關支票後提現,已被移送檢察院偵辦。
2023年3月11日,案中另一名涉案香港女子入境本澳時被本局人員截獲,其承認協助犯罪集團開立公司及銀行支票帳戶,相關支票已事先簽名供集團使用,過程中收取數萬元報酬;經調查得悉,涉案女子曾收到本澳銀行通知其名下帳戶有大額資金流入,並與詐騙集團商討對策,明顯知道帳戶被用作非法用途。本局以清洗黑錢罪將涉案女子移送檢察院偵辦。
Hong Kong woman apprehended for money laundering
Between October and December 2017, the Judiciary Police received successively 2 suspected money laundering cases initiated by the Public Prosecutions Office. The contents revealed that the Financial Intelligence Office (GIF) had received complaints from a local bank, indicating that 2 companies located in Japan and Australia had respectively received emails from the impersonated senior officer of a company, which requested them to make remittances to the bank account of a Macao company. The remittance made by the Japanese company, equivalent to approximately MOP2,000,000, was rejected for failing to pass the bank review, while the Australian company had been defrauded of an amount equivalent to approximately MOP8,000,000.
The Anti-Money Laundering Division of the Judiciary Police launched investigation upon receiving the case and found that the abovementioned beneficiary company for the illicit proceeds had been established by a Hong Kong woman. The criminal syndicate impersonated the person-in-charge of the victimized company via hacking into their computers and instructed the company to make remittances, while soliciting members in Hong Kong and Macao at the same time to assist in establishing shell companies and opening bank accounts to receive illicit proceeds. The Judiciary Police apprehended 4 syndicate members between April and May 2021 for providing accounts to the syndicate to make withdrawals after depositing relevant cheques, all of them had already been transferred to the Public Prosecutions Office.
On 11th March 2023, another involved Hong Kong woman in the case was intercepted by the personnel of the Judiciary Police while entering Macao. She admitted to have assisted the criminal syndicate in establishing companies and opening bank cheque accounts. Relevant cheques had been signed in advance for utilization by the syndicate in return for a remuneration of tens of thousands of dollars during the process. Investigation revealed that the involved woman had received notifications from the local bank, informing her that a large amount of capital had been deposited into her account. Besides, she had discussed with the fraud syndicate on the counterplan, with apparent knowledge of the illegal usage of the accounts. The Judiciary Police transferred her to the Public Prosecutions Office for the offence of money laundering.
Detida uma mulher de Hong Kong por branqueamento de capitais
Entre Outubro e Dezembro de 2017, a PJ recebeu dois processos de branqueamento de capitais instaurados pelo Ministério Público, que indicavam que o Gabinete de Informação Financeira de Macau tinha recebido a denúncia de um banco de Macau, na qual se dizia que duas companhias com sede no Japão e na Austrália, respectivamente, tinham recebido um e-mail enviado por um falso dirigente da sua companhia, pedindo para efectuar uma transferência para a conta bancária de uma companhia de Macau. A companhia japonesa transferiu uma quantia equivalente a 2 milhões de patacas, mas o dinheiro acabou por ser devolvido porque a apreciação do banco não foi aprovada, enquanto que a companhia australiana foi burlada em 8 milhões de patacas.
A Divisão de Investigação de Crimes de Branqueamento de Capitais iniciou a investigação e verificou que aquela companhia que recebia o dinheiro burlado foi criada por uma mulher de Hong Kong. A rede criminosa, através da invasão dos computadores, conseguia simular ser responsável das companhias lesadas pedindo às companhias para efectuar as transferências, e ao mesmo tempo, contratava pessoas de Hong Kong e Macau para criar as empresas fictícias e abrir as contas bancárias para receber o dinheiro burlado. Entre Abril e Maio de 2021, foram detidos 4 elementos da rede criminosa, que foram presentes ao MP por fornecer àquela organização as contas bancárias e levantar dinheiro depois do depósito dos relativos cheques.
No dia 11 de Março de 2023, a mulher de Hong Kong foi detida ao entrar em Macau. Esta admitiu que ajudava a organização a criar as empresas fictícias e abrir as contas de cheques, bem como assinava os cheques antecipadamente para uso da organização. Disse ainda que durante o processo, recebeu dezenas de milhares de patacas como remuneração. Na investigação, tivemos conhecimento de que a suspeita tinha recebido a notificação de um banco de Macau sobre o depósito de um montante significativo de capitais na sua conta, e discutiu as estratégias de resposta com a rede criminosa, portanto, esta sabia obviamente que as contas eram usadas para fins ilícitos. A detida foi presente ao MP por branqueamento de capitais.