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司警局再偵破“猜猜我是誰”電話詐騙案 兩嫌法辦
2024年6月4日，本澳事主家中固網電話接獲疑似“女兒”來電，對方稱因傷人需賠償20萬澳門元，並稱稍後會有律師前來收款。事主信以為真，將款項交給一名自稱律師的登門收款男子。同日稍後時間，“女兒”第二次來電再索取20萬澳門元，事主起疑遂報警求助。
本局資訊罪案調查處人員展開部署，於同日下午涉案香港男子再次登門收款時即場將其拘捕。經查，本局人員發現涉案香港男子受當地電話詐騙犯罪集團指使赴澳，於同日收取本案事主以及另外一名事主騙款，經本局人員主動聯繫第二名事主後揭發其被人以同樣手法詐騙10萬澳門元。本局人員又查悉涉案香港男子在本澳將兩筆騙款全數交予上線成員，從中獲得3,000港元報酬，而款項最終流向同為集團成員的一名涉案本澳男子。同日晚上涉案本澳男子經關閘口岸入境時被本局人員截獲，其拒絕配合調查及交代騙款去向。
本局根據調查所得，以詐騙（相當巨額）罪及犯罪集團罪將兩名涉案男子移送檢察院偵辦，並繼續追緝其餘在逃涉案人及騙款下落。
Two suspects arrested in Judiciary Police crackdown of another “Guess who I am” phone scam
The local victim received a call from her “daughter” in her landline at home on 4th June 2024, in which the latter alleged that she had to pay a MOP 200,000 compensation for committing assault, and that a lawyer would later come to collect the money. The unwary victim handed the amount to a self-proclaimed lawyer who had come to collect the money at his door. Later that day, the “daughter” called a second time to demand another MOP 200,000, prompting suspicion in the victim, who reported to the police.
Launching deployment, the I.T. Crimes Division officers of the Judiciary Police arrested the involved Hong Kong man who had come again to collect the money that afternoon. The Judiciary Police officers found that the Hong Kong man had been instructed by a Hong Kong phone scam syndicate to come to Macao to collect fraud proceeds from the said victim and another victim the same day. The Judiciary Police officers reached out to the second victim, who was then found to have been defrauded of MOP 100,000 in the same manner. The involved Hong Konger was also found to have handed the two sums of fraud proceeds to upper-level syndicate members in Macao, earning a reward of HKD 3,000 therein. The proceeds eventually converged on an involved local man, who was a fellow syndicate member. That evening, the said involved local man was intercepted upon his entry via Portas do Cerco by the Judiciary Police. He refused to cooperate in investigation and disclose the whereabouts of the proceeds.
Based on investigative findings, the Judiciary Police transferred the two involved men to the Public Prosecutions Office for the charges of fraud (considerably huge amount) and criminal syndicate, while continuing to pursue the remaining involved persons at large and the whereabouts of the proceeds.
Resolvido novo caso de burla telefónica “Adivinha quem sou eu”, dois suspeitos foram levados à justiça
No dia 4 de Junho de 2024, uma pessoa de Macau recebeu uma chamada no telefone fixo de casa, na qual uma pessoa identificava-se como sendo a “filha”, a outra parte disse que precisava de pagar uma indeminização de 200.000 patacas por causa de uma agressão e disse que um advogado iria receber o dinheiro mais tarde. A vítima acreditou e entregou o montante a um homem que veio buscar o dinheiro e que dizia ser advogado. Mais tarde, no mesmo dia, a “filha” voltou a telefonar-lhe para lhe pedir outras 200.000 patacas. A vítima suspeitou e pediu ajuda à polícia.
O pessoal da Divisão de Investigação de Crimes Informáticos preparou a acção e deteve o homem de Hong Kong quando este se deslocou novamente à residência para receber o dinheiro naquela tarde. Na investigação, o nosso pessoal descobriu que o detido trabalhava para uma rede criminosa de burla telefónica de Hong Kong que o enviou a Macau para receber o dinheiro da vítima do caso e de outra vítima no mesmo dia. Depois de o nosso pessoal tomar a iniciativa de contactar a segunda vítima, descobriu-se que esta também tinha sido burlada da mesma forma em 100.000 patacas. Além disso, o nosso pessoal também tomou conhecimento de que o homem de Hong Kong envolvido entregou os dois montantes a um membro a montante da rede e recebeu 3.000 HKD como remuneração, e que o dinheiro acabou por fluir para um homem local envolvido no caso. Na mesma noite, o homem de Macau envolvido foi detido quando entrava no território pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco, este recusou-se a colaborar na investigação e a revelar o paradeiro do dinheiro burlado.
Conforme o que foi apurado na investigação, os dois detidos foram presentes ao Ministério Público por burla (valor consideravelmente elevado) e associação criminosa, e a PJ continua a perseguir os restantes envolvidos em fuga e o paradeiro do dinheiro burlado.